Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 60(3): 364-372, July-Sept. 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513705

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Reports of the impact of the 2020 COVID-19 pandemic period/2020 on endoscopic ultrasound (EUS) are scarce. Objective: We analyzed the impact of the pandemic period/2020 on the demographics, indications, and number of diagnostic EUS (D-EUS) and interventional EUS (I-EUS) procedures performed in a high-volume endoscopy unit compared with the previous non-pandemic period/2019. Methods: We retrospectively reviewed the medical records of all patients undergoing D-EUS or I-EUS from March 1, 2019, to February 29, 2020 (non-pandemic period/2019) and from March 1, 2020, to February 28, 2021 (pandemic period/2020). Data compared between the study periods included sex, age, comorbidities, EUS findings and diagnosis, need for interventional procedures during EUS, and adverse events (AEs). Results were significant at P<0.05. Results: EUS procedures decreased from 475 in the non-pandemic period/2019 to 289 in the pandemic period/2020, accounting for a 39% reduction. In non-pandemic period/2019, 388 (81.7%) D-EUS and 88 (18.5%) I-EUS were performed, against 206 (71.3%) D-EUS and 83 (28.7%) I-EUS in pandemic period/2020 (P=0.001). Only 5/289 (1.7%) patients had COVID-19. Fewer patients with comorbidities underwent EUS during pandemic period/2020 due to lockdown measures (P<0.001). D-EUS decreased, whereas I-EUS increased (P<0.001). EUS-guided tissue acquisition (EUS-TA) was the most common I-EUS, performed in 83/289 (28.7%) patients in pandemic period/2020, against 88/475 (18.5%) in non-pandemic period/2019 (P=0.001). AEs did not differ significantly between the study periods. Conclusion: Pandemic Period/2020 had a moderate impact on reducing EUS procedures due to the risks involved. Although I-EUS increased, EUS-related AEs did not. Solid and cystic pancreatic tumors remained a major indication for EUS-TA even during the pandemic period/2020.


RESUMO Contexto: Os dados sobre o impacto da pandemia de COVID-19 2020 na ultrassonografia endoscópica (EUS) são escassos. Objetivo: Analisamos o impacto do período pandêmico/2020 na demografia, indicações e número das EUS diagnósticas (D-EUS) e intervencionistas EUS (I-EUS) realizados em uma unidade de endoscopia de alto volume e os comparamos com o período imediatamente anterior não-pandêmico/2019. Métodos: Revisamos retrospectivamente os prontuários de todos os pacientes submetidos a D-EUS ou I-EUS de 1 de março de 2019 a 29 de fevereiro de 2020 (período não-pandêmico/2019) e de 1º de março de 2020 a 28 de fevereiro de 2021 (período da pandemia/2020). Comparamos os dados entre os períodos do estudo incluímos o sexo, idade, comorbidades, achados e diagnóstico da EUS, necessidade de procedimentos intervencionistas durante a EUS e a ocorrência de eventos adversos (EAs). Os resultados foram significativos com P<0,05. Resultados: O número de ecoendoscopias diminuíram de 475 no período não-pandêmico/2019 para 289 no período pandêmico/2020, representando uma redução de 39%. No período não-pandêmico/2019 e pandêmico/2020 foram realizados 388 (81,7%) D-EUS e 88 (18,5%) I-EUS, contra 206 (71,3%) D-EUS e 83 (28,7%) I-EUS, respectivamente (P=0,001). Apenas 5/289 (1,7%) pacientes tinham COVID-19. Menos pacientes com comorbidades realizaram EUS durante o período pandêmico/2020 devido as medidas de bloqueio (P<0,001). D-EUS diminuiu, enquanto I-EUS aumentou (P<0,001). A EUS associada a aquisição tecidual (EUS-AT) foi a I-EUS mais comum, realizada em 83/289 (28,7%) pacientes no período pandêmico/2020, versus 88/475 (18,5%) no período não-pandêmico/2019 (P=0,001). Os EAs não diferiram significativamente entre os períodos do estudo. Conclusão: O período da pandemia/2020 teve impacto moderado na redução da EUS devido aos riscos envolvidos. Embora o I-EUS tenha aumentado, os EAs relacionados ao EUS não aumentaram. Os tumores pancreáticos sólidos e císticos permaneceram como uma das principais indicações para EUS-AT mesmo durante o período pandêmico/2020.

2.
Arq. gastroenterol ; 59(4): 456-461, Out,-Dec. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420208

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Endoscopic ultrasonography is used in the diagnosis and treatment of digestive diseases in adults. In children, its use is limited due to a lack of available expertise. Objective: This study aimed to evaluate the clinical impact of endoscopic ultrasonography on diagnostic and therapeutic strategy changes in pediatric patients. Methods: Over ten years, this study retrospectively and consecutively analyzed children aged ≤18 years who underwent endoscopic ultrasonography because of inconclusive imaging or laboratory tests. The indications, results, occurrence of adverse events, and clinical impact of the procedures were analyzed. The clinical impact was classified as major (when the findings led to changes in diagnosis and management), minor (change in diagnosis but not in management), or none (no change in diagnosis or management). Results: Overall, 107 children [77 (72%) of whom were female; mean age: 11.7 ± 4 years] underwent upper [102 (95.3%)] and lower [5 (4.7%)] endoscopic ultrasonography; 64 (58%) patients underwent diagnostic endoscopic ultrasonography, and 43 (42%) underwent interventional endoscopic ultrasonography. Endoscopic ultrasonography was used to investigate pancreaticobiliary, gastric, rectal, esophageal, duodenal, and mediastinal diseases in 81 (76%), 14 (13%), 5 (4.6%), 3 (2.8%), 2 (1.8%), and 2 (1.8%) patients, respectively. The clinical impact was significant in 81% of the children. Major and no clinical impact on pancreaticobiliary, gastrointestinal diseases, and mediastinal masses occurred in 50 (62%) and 13 (16%), 13 (54%) and 9 (37%), and 2 (100%) and 0 (0%) of the patients, respectively. Conclusion: This study evaluated the impact of diagnostic and interventional endoscopic ultrasonography in pediatric patients. When clinically and appropriately indicated, these procedures are safe and effective diagnostic or therapeutic interventions in pediatric patients with gastrointestinal or pancreaticobiliary disorders.


RESUMO Contexto: A ecoendoscopia (EUS) faz parte da prática clínica diária no diagnóstico e tratamento de doenças digestivas em adultos, no entanto, seu uso em crianças é limitado. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar o impacto clínico da ecoendoscopia diagnóstica (EUS-D) e ecoendoscopia intervencionista (EUS-I) na população pediátrica. Métodos: Por um período de 10 anos, analisamos retrospectivamente os prontuários de 107 crianças (≤18 anos) submetidas à ecoendoscopia alta [102 (95.3%)] e ecoendoscopia baixa [5 (4.7%)] que tiveram teste de imagem ou laboratorial inconclusivos. O impacto clínico foi classificado como forte (quando mudou o diagnóstico e a terapêutica), fraco (modificou o diagnóstico, mas não o manejo) e ausente (não houve mudança nem do diagnóstico e nem no manejo). Resultados: 107 meninas (72%) e 30 meninos (28%), média de idade 11.7±4 anos (5-18), foram submetidas à ecoendoscopia. 64 (58%) à EUS-D e 43 (42%) à EUS-I [EUS-FNA em 33 (77%) e 10 (33%) a drenagens (pseudocisto (5), walled off necrosis (2), perirectal abscesso (1)) e neurólise do plexo celíaco (2). O sucesso técnico, clínico e a taxa de efeitos adversos para a EUS-I foram de 100%, 90% e 0%, respectivamente. A via biliopancreática foi estudada em 81 (76%), estômago 14 (13%), reto 5 (4.6%), esôfago 3 (2.8%), duodeno 2 (1.8%) e mediastino 2 (1.8%) casos. O impacto clínico total foi de 81%. O impacto clínico foi forte e fraco para a via biliopancreática (81), gastrointestinal (24) e mediastinal (2) em 62% e 16%, 54% e 37% e 100% e 0%, respectivamente. A sensibilidade, especificidade e acurácia da EUS-FNA com microhistologia foi de 76.2%, 100% e 84.8%, respectivamente. Conclusão: Os autores concluem que a EUS-D e a EUS-I são efetivas e seguras quando indicadas corretamente para as doenças digestivas em crianças. A EUS-FNA tem elevada acurácia e pode esclarecer a maioria dos casos duvidosos, determinando o diagnóstico preciso das enfermidades digestivas. O impacto clínico foi grande em relação ao diagnóstico e a mudança do tipo de tratamento na maioria das crianças.

3.
Arq. gastroenterol ; 58(2): 240-245, Apr.-June 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285326

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Duodenal papilla neuroendocrine tumors (DP-NET) are rare. Surgical therapy may be recommended for their treatment. However, they have high rates of morbidity and mortality. Endoscopic papillectomy (EP) is safe and effective for complete resection of tumors at this site. OBJECTIVE: This study aimed to describe a case series of DP-NETs resected by EP and perform a literature review. METHODS: A series of patients with DP-NETs underwent EP as primary treatment between Jan/2008 and Mar/2020 at a tertiary referral center. A comprehensive search was made on the MEDLINE primary electronic database. The search strategy was designed to find all articles related to DP-NETs published in the literature. RESULTS: Six patients underwent EP for presenting DP-NETs, four of whom were women (mean age, 63 years). The mean diameter of DP-NETs was 1.6±0.3 cm. Four of six patients were followed up, one of whom suffered relapse at the resection site after 3 months and was referred to surgery (pT3n1b) and the remaining three patients experienced no endoscopic or histological recurrence during follow-up periods of 10, 7, and 4 years, respectively. Eighteen articles were found in the literature search in MEDLINE. The articles included case reports of endoscopically treated DP-NETs. CONCLUSION: EP is safe and effective for DP-NETs that are ≤20 mm, confined to the submucosal layer, well-differentiated, and without local or remote metastasis. Adequate endoscopic follow-up and definitive surgical treatment in the presence of relapse are necessary.


RESUMO CONTEXTO: Tumores neuroendócrinos da papila duodenal (TNE-PD) são raros. A cirurgia deve ser recomendada para o tratamento. No entanto, apresentam altas taxas de morbimortalidade. A papilectomia endoscópica (PE) é segura e eficaz para a ressecção completa de tumores nesta região. OBJETIVO: Descrever uma série de casos de TNEs-PD ressecados por PE e realizar uma revisão da literatura. MÉTODOS: Pacientes com TNEs-PD submetidos a PE como tratamento primário com intenção curativa entre jan/2008 e mar/2020 em um centro de referência terciário foram estudados. Uma pesquisa abrangente foi feita no MEDLINE. A estratégia de busca foi desenhada para encontrar todos os artigos relacionados a TNEs-PD publicados na literatura, que haviam sido submetidos a PE. RESULTADOS: Seis pacientes foram submetidos a PE por apresentar TNEs-PD, sendo quatro mulheres, com média de idade de 66 anos (22-96). O diâmetro médio dos TNEs-PD foi de 1,8±0,4 cm. Quatro dos seis pacientes foram acompanhados, um dos quais sofreu recidiva no local da ressecção após 3 meses e foi encaminhado para cirurgia (pT3n1b), e os três pacientes restantes não apresentaram recorrência endoscópica ou histológica durante os períodos de acompanhamento de 10, 7 e 4 anos, respectivamente. Dezoito artigos foram encontrados no MEDLINE. Os artigos incluíram relatos de casos de TNEs-PD tratados pela PE. CONCLUSÃO: A PE é segura e eficaz para TNEs-PD ≤20 mm, confinados à camada submucosa, bem diferenciados e sem metástases locais ou remotas. Acompanhamento endoscópico adequado e tratamento cirúrgico definitivo na vigência de recidiva são necessários.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Neuroendocrine Tumors/surgery , Duodenal Neoplasms , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Middle Aged , Neoplasm Recurrence, Local
4.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 34(3): e1616, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1355520

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Gastric and esophagogastric junction adenocarcinoma are responsible for approximately 13.5% of cancer-related deaths. Given the fact that these tumors are not typically detected until they are already in the advanced stages, neoadjuvancy plays a fundamental role in improving long-term survival. Identification of those with complete pathological response (pCR) after neoadjuvant chemotherapy (NAC) is a major challenge, with effects on organ preservation, extent of resection, and additional surgery. There is little or no information in the literature about which endoscopic signs should be evaluated after NAC, or even when such re-evaluation should occur. Aim: To describe the endoscopic aspects of patients with gastric and esophagogastric junction adenocarcinomas who underwent NAC and achieved pCR, and to determine the accuracy of esophagogastroduodenoscopy (EGD) in predicting the pCR. Methods: A survey was conducted of the medical records of patients with these tumors who were submitted to gastrectomy after NAC, with anatomopathological result of pCR. Results: Twenty-nine patients were identified who achieved pCR after NAC within the study period. Endoscopic responses were used to classify patients into two groups: G1-endoscopic findings consistent with pCR and G2-endoscopic findings not consistent with pCR. Endoscopic evaluation in G1 was present in an equal percentage (47.4%; p=0.28) in Borrmann classification II and III. In this group, the predominance was in the gastric body (57.9%; p=0.14), intestinal subtype with 42.1% (p=0.75), undifferentiated degree, 62.5% (p=0.78), Herb+ in 73.3% (p=0.68). The most significant finding, however, was that the time interval between NAC and EGD was longer for G1 than G2 (24.4 vs. 10.2 days, p=0.008). Conclusion: EGD after NAC seems to be a useful tool for predicting pCR, and it may be possible to use it to create a reliable response classification. In addition, the time interval between NAC and EGD appears to significantly influence the predictive power of endoscopy for pCR.


RESUMO Racional: O adenocarcinoma gástrico e da junção esofagogástrica é responsável por aproximadamente 13,5% das mortes relacionadas ao câncer. Dado que esses tumores não são normalmente detectados até que já estejam em estágios avançados, a neoadjuvância desempenha um papel fundamental na melhoria da sobrevida em longo prazo. A identificação daqueles com resposta patológica completa (pCR) após a quimioterapia neoadjuvante (NAC) é um grande desafio, com efeitos na preservação do órgão, extensão da ressecção e cirurgia adicional. Há pouca ou nenhuma informação na literatura sobre quais sinais endoscópicos devem ser avaliados após a NAC, ou mesmo quando essa reavaliação deve ocorrer. Objetivo: Descrever os aspectos endoscópicos de pacientes com adenocarcinoma gástrico e da junção esofagogástrica que foram submetidos à quimioterapia neoadjuvante e alcançaram pCR, e determinar a acurácia da esofagogastroduodenoscopia (EGD) em predizer a pCR. Métodos: Foram revisados os prontuários de pacientes submetidos à gastrectomia subtotal e total após NAC, com resultado anatomopatológico de pCR. Resultados: Vinte e nove pacientes que alcançaram pCR após NAC foram identificados no período estudado. As respostas endoscópicas foram usadas para classificar os pacientes em dois grupos: G1- achados endoscópicos consistentes com pCR, G2 - achados endoscópicos não consistentes com pCR. A avaliação endoscópica no G1 esteve presente em igual percentual (47,4%; p=0,28) na classificação de Borrmann II e III. Nesse grupo, a predominância foi no corpo gástrico (57,9%; p=0,14), subtipo intestinal com 42,1% (p=0,75), grau indiferenciado, 62,5% (p=0,78), Herb+ em 73,3% (p=0,68). O achado mais significativo, no entanto, foi que o intervalo de tempo entre NAC e EGD foi maior para G1 do que G2 (24,4 vs. 10,2 dias, p=0,008). Conclusão: A EGD após NAC, nessa pesquisa, sugeriu ser método útil para prever pCR, mediante uma classificação de resposta confiável. Além disso, o intervalo de tempo entre NAC e EGD parece influenciar significativamente a sua capacidade preditiva de diagnosticar a pCR.


Subject(s)
Humans , Stomach Neoplasms/surgery , Stomach Neoplasms/pathology , Stomach Neoplasms/drug therapy , Adenocarcinoma/surgery , Adenocarcinoma/pathology , Adenocarcinoma/drug therapy , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols , Treatment Outcome , Neoadjuvant Therapy , Endoscopy , Esophagogastric Junction , Neoplasm Staging
5.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 300-305, July-Sept. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131675

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Endoscopic papillectomy has been conceived as a less invasive therapeutic option for treatment of early neoplastic lesions located at the major duodenal papilla. OBJECTIVE: Evaluating patients with early ampullary lesions who underwent curative intent endoscopic papillectomy related to technical success (histopathological tumor margin assessment) and safety (adverse event rate). METHODS: A retrospective study including consecutive patients who underwent curative intent endoscopic papillectomy for demographic, histopathological and pre-/post-procedural clinical assessment. Endpoints were technical success (histopathological residual tumor assessment) and adverse events rates. RESULTS: A total of 21 medical records patients with a female predominance (13 cases, 61.9%) were included. The tumor was incidental in 8 (38%) cases. Negative residual tumor resection margin rate was 72% (15 cases); three of these cases confirmed high-grade dysplasia in the resected specimen, and six cases were invasive neoplasia. Tumoral recurrence was seen in two cases, and median follow-up time was 12 months, with a 23% loss rate (five patients). Six (28.5%) patients had adverse events, all of them early (bleeding and pancreatitis); none of them required surgical intervention and there was no mortality. CONCLUSION: Endoscopic papillectomy allowed for technical successful procedure with complete removal of ampullary neoplastic lesions in the majority of cases with acceptable adverse event rates. Recurrence rate should be carefully assessed in further studies. There was a recent increase in the number of procedures. There was also a low correlation between pre- and post-histopathological assessment regarding the presence of invasive carcinoma and adenoma with high grade dysplasia, with a predominance of superficial neoplastic adenomatous lesions.


RESUMO CONTEXTO: A papilectomia endoscópica tem sido a opção terapêutica menos invasiva no tratamento de tumores precoces que acometem a papila duodenal maior. OBJETIVO: Avaliar pacientes com tumores ampulares precoces submetidos a papilectomia endoscópica com finalidade curativa, com relação ao sucesso técnico (avaliação histopatológica da margem tumoral) e sua segurança (taxa de eventos adversos [EAs]). MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente dados demográficos, exame histopatológico e evolução clínica pré e pós-procedimento de pacientes consecutivos submetidos a papilectomia endoscópica. Os desfechos avaliados foram o sucesso técnico (avaliação histopatológica de tumor residual) e taxa de EAs. RESULTADOS: Um total de 21 prontuários de pacientes com predominância feminina (13 casos, 61,9%) foi incluído no estudo. O diagnóstico tumoral foi incidental em 8 (38%) casos. A taxa de margem de ressecção negativa foi 72% (15 casos); três destas lesões confirmaram displasia de alto grau (DAG) no espécime ressecado e seis casos de neoplasia invasora. Houve recorrência tumoral em dois casos e a mediana de seguimento foi de 12 meses, com 23% de taxa de perda de seguimento (cinco casos). Seis (28,5%) pacientes apresentaram EAs, todos precoces (hemorragia e pancreatite aguda); nenhum destes necessitou de intervenção cirúrgica e não houve mortalidade. CONCLUSÃO: A papilectomia endoscópica permitiu sucesso técnico, com a completa remoção de lesões neoplásicas ampulares na maioria dos casos com taxa de EAs aceitáveis. A taxa de recorrência tumoral deve ser cuidadosamente avaliada em estudos futuros. Houve um aumento recente do número de procedimentos realizados. Também houve baixa correlação entre o diagnóstico histológico pré e pós-procedimento para a presença de adenocarcinoma invasor e adenoma com DAG, com predomínio de lesões adenomatosas superficiais.


Subject(s)
Humans , Female , Ampulla of Vater/surgery , Common Bile Duct Neoplasms/surgery , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Neoplasm Recurrence, Local
6.
Rev. gastroenterol. Perú ; 39(2): 183-186, abr.-jun. 2019. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1058513

ABSTRACT

Pancreatic intraepithelial neoplasia (PanIN) is considered a pre-malignant lesion difficult to identify by imaging methods. EUS- FNA is an effective technique to obtain material for histopathological study of pancreatic cystic tumors, but it is not free of adverse events. We report a case of a 56 years old patient, with chronic abdominal pain (early 1994). MRI showed pancreatic cystic images. The etiologic diagnosis was doubtful and EUS-FNA was performed. Immediately after a FNA, patient had an episode of acute pancreatitis, requiring hospitalization. During one year after FNA he had five episodes of AP. A new EUS suspected of PanIN, which was confirmed by surgery. After surgery the patient is well and has no more episodes of AP. Although the risk of AP, EUS-FNA should be performed to determine the best treatment for these patients with chronic abdominal pain who have cystic changes of pancreatic gland.


La neoplasia intraepithelial pancreática (PanIN) es considerada una lesión premaligna con dificultad diagnostica mediante métodos imagenlógicos. La EUS-FNA es una técnica efectiva para obtener material para el estudio histopatológico de tumores quísticos pancreáticos, pero no está libre de efectos adversos. Nosotros reportamos un caso de un paciente de 56 años de edad, con dolor abdominal cronico (desde 1994). En la resonancia abdominal se observó un quiste pancreático. El diagnostico etiológico fue dudoso y EUS-FNA fue realizada, después de la cual el paciente presento un cuadro de pancreatitis, requiriendo hospitalización. Durante el periodo de un año posterior a la FNA, éste presento cinco episodios de pancreatitis aguda. Un nuevo estudio ecoendoscopico dio la sospecha de PanIN, la cual se confirmó con la realización de la cirugía. Después de la cirugía quedo asintomático y sin presentar nuevos episodios de pancreatitis aguda hasta el momento. Aunque exista riego de pancreatitis aguda, la EUS-FNA debe realizarse para determinar el mejor tratamiento para pacientes con dolor abdominal crónico que tienen cambios quísticos de la glándula pancreática.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Pancreatic Neoplasms/pathology , Pancreatitis/etiology , Postoperative Complications/etiology , Carcinoma in Situ/pathology , Endoscopic Ultrasound-Guided Fine Needle Aspiration/adverse effects , Recurrence , Acute Disease
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL